Cefaléias

Cefaléia ou, simplesmente, “Dor de Cabeça”.
  • O que é cefaléia?
     O termo cefaléia, originado do grego kejalh (kefalé=cabeça),  refere-se a todo processo doloroso que ocorre no segmento cefálico . Em resumo: “dor-de-cabeça”.
 
 
  • As crianças podem apresentar cefaléia?
     Sim, é  causa freqüente de stress para o paciente e familiares, provocando grande prejuízo escolar. Até a adolescência, é ligeiramente mais prevalente nos meninos, e aumenta nas meninas após a adolescência.
     Existem vários tipos de cefaléia, mas as mais comuns são a Cefaléia Tensional e a Migrânea (enxaqueca).
 
 
  • Meu filho sofre de cefaléia. Como devo proceder ?
     O primeiro passo é a identificação do tipo de dor e se ela aponta para alguma causa grave. Com a história clínica e o exame neurológico é possível obter essas informações ainda na primeira consulta. Faça um Diário da Dor, onde se deve anotar todas as características da cefaléia, com a data e hora dos sintomas. No menu “Ferramentas”, é possível visualizar e imprimir um modelo com todos os dados a observar. Leve este diário à consulta com o neuropediatra, pois será de grande ajuda.
 
 
 
  • A cefaléia de meu filho ocorre geralmente após as refeições. Há relação com a alimentação?
     Sim. Existem vários desencadeantes de cefaléia, alimentares e não alimentares. Dentre os principais desencadeantes alimentares estão: cafeína, álcool, bebidas com corantes, glutamato monossódico, conservantes, aspartame, vinagre, chocolate, queijos gordurosos.Outros desencadeantes freqüentes são stress, exercícios, luz, alterações do sono, e com menor freqüência odores, alimentos gelados, exposição solar.
 
 
  • Existe tratamento?
     Sim, e são prescritos de acordo com o diagnóstico. Nos casos de enxaqueca, por exemplo, o tratamento consiste em evitar os desencadeantes,  tratamento com medicamentos para a crise aguda e, se necessário, medicamentos profiláticos.
 
Fonte:   OHLWEILER, L. ; SEBBEN, G. . Cefaléias. In: Newra Tellechea Rotta; Lygia Ohlweiler; Rudimar Riesgo. (Org.). Rotinas em Neuropediatria. Porto Alegre: Artmed, 2005, v. , p. 87-103.